domingo, 30 de junho de 2013

A porra de um desafio!

Olá sobreviventes do calor mais merdas dos últimos anos, dos últimos dias e dos últimos segundos. Está um calor do caralho hoje, uma pessoa até tem medo de dar um peido com as consequências calorosas que isso poderia ter no nosso sistema cardiovascular. E aquelas pessoas que, com o calor, movimentam as mãos perto da cara e assopram? Como se isso lhes fosse baixar a temperatura, coitadas, parece que estão a ter um ataque epilético. Bem, hoje vou responder a um desafio que encontrei na net, vou crucificar o desafio e vou mijar-lhe em cima. 

Que idade terias se não soubesses a idade que tens?
Ora bem, se eu não soubesse a idade que tenho seria grave, provavelmente teria batido com os cornos numa qualquer superfície rugosa ou um zombie ter-me-ia comido parte do cérebro. Mas se a questão fosse em relação à idade que eu gostaria de ter, eu responderia 21 anos. Que é a idade que eu tenho caralho!

- O que é pior: falhar ou não tentar? 

Depende do que falhas ou tentas. Prefiro falhar a pontaria das minhas mijinhas do que falhar no
salvamento de uma pessoa chegada que se atira para um poço ou assim. Portanto acho que 
prefiro tentar não falhar e falhar ao não tentar. 

- Se a vida é tão curta porque é que fazemos tantas coisas de que não gostamos e gostamos de tanta coisa que não fazemos? 

Boa pergunta! Porque razão estarei eu a responder a este questionário se eu não gosto dele?
Poderia estar a dormir ou a vislumbrar-me ao espelho, a seduzir-me a mim próprio.
A questão é que a vida só é curta se não fizermos por ela, e procuro sempre fazer o
que gosto, porque é nisso que me sinto bem e gosto de me sentir bem porque sou
um tipo muito inteligente que gosta de prazer, alegria e felicidade.

- Quando está tudo dito e feito, dizes mais do que fizeste? 

Fodasse, que caralho de pergunta, ainda me suicido.

- Qual é a coisa que mais gostavas de mudar no mundo? 

O Acne. Mete-me nojo.

- Se a felicidade fosse a moeda nacional que trabalho te faria rico? 

Ter muitas moedas.

- Fazes aquilo em que acreditas ou contentas-te com o que fazes? 
Não, realmente faço aquilo em que não acredito. Costumo voar e dar comida aos 
duendes que se encontram no fim do arco-íris, porque realmente não acredito 
que o ser humano seja capaz de voar  ou que existam duendes no fim do 
arco-íris. Mas, mesmo assim, faço-o.

- Se a esperança de vida humana fosse de 40 anos viverias de forma diferente? 

Talvez. A menos que fosse atropelado aos 10.

- Até que grau controlaste o curso que a tua vida tem seguido? 

Normalmente costumo colocar-me num ângulo recto, para andar direito. O ângulo recto tem 90º.

- Estás mais preocupada em fazer coisas bem ou fazer as coisas certas?

Estou mais preocupado em testar a minha sanidade mental para perceber porque merdas me
dou ao trabalho de responder a esta porra idiota.

- Estás a almoçar com 3 pessoas que respeitas e admiras. Elas começam a criticar um amigo próximo de ti, sem saberem que é teu amigo. A crítica é de mau gosto e injustificada. O que fazes? 
Primeiro oiço. Depois falo. Talvez contra-argumente. E, quiçá, elabore discursos fundamentados
com o pretexto de mudar os seus pontos de vista. Ou talvez cague no assunto.

- Se pudesses dar um conselho a um recém-nascido, qual seria? 

Aconselhava-o a ter cuidado com os desafios idiotas que circulam na Internet.

- Quebrarias a lei para salvares uma pessoa amada? 

Se eu soubesse que ela estaria em perigo, sim. Não sou cartomante.

- Já viste insanidade onde antes vias criatividade? 

O que caralho quer isso dizer?

- O que sabes que fazes diferente das outras pessoas? 

Cheiro mal dos pés.

- Como é que as pessoas que te fazem feliz não fazem toda a gente feliz? Porque as pessoas são muitas e diferente e gostam de coisas diferentes, fodasse...


- Que coisa é que ainda não fizeste mas que queres mesmo fazer? O que te impede? 

Gostava de praticar o sadomasoquismo. 
O que me impede é que essa merda deve doer como o caralho.

- Estás agarrada a algo que precisas de deixar ir embora? 

Sim, a este questionário deplorável.

- Se tivesses de te mudar para um estado ou país diferente de onde vives actualmente, para onde te mudarias e porquê? 
Não tenho assim nenhum espaço de eleição. Talvez para um país deveras interessante, 
porque aprecio coisas interessantes. As coisas interessantes fazem-me sentir bem.

- Carregas no botão do elevador mais do que uma vez? Acreditas que isso faz o elevador andar mais depressa? 

Não, mas descarrego a minha fúria. A minha intenção é mesmo parti-lo, porque se ele não
arranca deve ser mesmo um elevador filho da puta. Ou talvez esteja a fazer a digestão.

- Preferias ser um génio preocupado ou idiota contente? 

Preferia ser um idiota contente. Estou a responder a esta merda e a rir-me ao 
mesmo tempo, por isso, sim, devo ser um idiota, por responde-lo, e devo ser 
realmente contente para achar piada a este desperdício de tempo. 

- Porque é que tu és tu? 

Quero partir a tromba a quem criou esta merda...

- Tens sido o tipo de amiga que querias ter como amiga? 
Sim, tenho sido uma amiga bastante prestável. Uma amiga bastante prestável que tem um pénis.

- O que é pior: quando um bom amigo se afasta ou perder contacto com um bom amigo que vive perto de ti?
Depende do contacto, depende do amigo e depende de mim. Pior seria sermos os dois 
trucidados por um comboio e depois virem os cães vadios e ficarem-nos com os ossos. 

- De que te sentes mais agradecida? 

Sinto-me agradecida por ter umas pernas depiladas e ser muito boazona.

- Preferias perder todas as tuas memórias antigas ou nunca mais poder ter novas memórias? 

Preferia não me ter metido nisto. Se ainda faltarem muitas questões eu vou só ali à cozinha 
espetar uma faca no lombo.

- É possível conhecer a verdade sem a desafiar primeiro? 

Não, não é possível. Para saberes que é verdade tens de confiar. E isso já é um desafio.

- O teu maior medo algum dia será real?
O meu maior medo? Sim, será real, morrerei um dia destes muito certamente,
obrigado por me recordares desse medo...que deus adoeça de sífilis.

Lembras-te daquela vez há 5 anos atrás em que estavas realmente chateada? Isso ainda importa agora? 

Não me lembro dessa merda e não me vou preocupar onde estava há 5 anos.
- Qual é a tua memória de infância mais feliz? O que a torna tão especial? Dar pão aos patos com o meu pai no jardim. Deixa-me feliz porque os patos comiam e eu não 
gosto de patos mortos senão em vez do pão levava uma caçadeira e metia-os no forno.

- Em que altura do teu passado recente te sentiste mais apaixonada e viva?

Estou deveras apaixonada pela minha namorada. E não, não sou lésbica.

- Se não for agora, então quando? 

Talvez depois do jantar.

- Se ainda não conseguiste o que querias, o que tens a perder? 
Corta os pulsos antes de fazeres questões estapafúrdias. A sério.

- Já alguma vez estiveste com alguém, sem dizer nada, foste embora e sentiste que tinha sido a melhor conversa de sempre? 

Sim, e já aconteceu o contrário, e por vezes ficam coisas por dizer, e por vezes diz-se 
demasiado. Há outras alturas em que também queremos falar e não conseguimos. 
Pode ser por estarmos a passar numa passagem de nível ou porque o som da televisão está muito alto.

- Porque é que as religiões que apoiam o amor causam tantas guerras? 

Porque têm de gastar o tempo em qualquer coisa. E a guerra às vezes é baril, quem me dera
cortar o pescoço a muita gente. Então se for a favor da paz, que venha a paz.

- É possível saber-se, sem dúvidas, o que é bom e o que é mau? 

O bom e o mau é muito relativo. Será bom eu estar aqui a fazer isto? Será muito 
melhor que saltar para a linha do comboio. Mas isso não justifica que seja bom.

- Se ganhasses um milhão de dólares despedias-te do teu emprego? 

Não tenho emprego, não tenho um milhão de dólares, e também estou a ficar sem paciência.
- Preferias ter menos trabalho ou mais trabalho que gostasses de fazer? Estou bem assim, obrigado.

- Já sentiste que viveste um dia cem vezes? 

Vai-te foder.

- Qual foi a última vez que entraste no escuro apenas com o brilho de uma ideia em que acreditavas? 
Quando faltou a luz cá em casa e eu tinha a última lanterna.

- Se soubesses que toda a gente que conheces morreria amanhã quem visitarias hoje? 
Hoje? Fodasse, com 36º? Talvez envie um email.

- Estarias disposta a reduzir a tua expectativa de vida em 10 anos para te tornares extremamente atraente ou famosa? 

Não...já sou atraente e não preciso de fama.

- Qual é a diferença entre estar vivo e viver realmente? 
Oh meu deus...não sei, talvez seja a vontade. Acho que viver sem vontade é uma seca.
Baril baril seria mesmo um suicídio colectivo com pessoas, isso é que seria uma vida extrema.

- Quando é que é altura de parar de calcular riscos e recompensas e simplesmente ir em frente e fazer o que é certo? 

Talvez para a semana, ou o raio que ta parta!

- Se aprendemos com os erros porque temos medo de errar? 
Não gostamos de aprender.

- O que farias de forma diferente se soubesses que ninguém te julgaria?

Vestia-me de menina.

- Qual foi a última vez que notaste o som da tua própria respiração? 
...neste momento estou a bufar. A bufar de intranquilidade. Por isso, sim, noto bastante bem o
som da minha respiração...

- O que amas? Alguma das tuas acções recentes expressou esse amor? Epá...bem...as minhas acções expressam o que sinto. Amo, sim, por isso expresso. 

A resposta é sim caralho!

- Daqui a 5 anos vais lembrar-te do que fizeste ontem? E anteontem? E no dia antes desse? 

Fodasse, sou a Maya agora?

- Há decisões que estão a ser tomadas agora mesmo. A pergunta é: estás a tomá-las por ti ou deixas que os outros o façam? 

Se queres tomadas, molha um dedinho e mete lá a mão. Bons sonhos!

Saudações furiosas,
Dioguinho.

sábado, 22 de junho de 2013

Aprender com o dioguinho

Olá camaradas de guerra, já encheram os pneus das vossas cadeiras de rodas? Está um dia fantástico lá fora para deficientes. Sim, o sol está baixo. AhAh. Cuidado com o petardo Senhor Coronel!
Vamos lá a mandar umas calinadas acerca da liberdade:

1) Introdução Introdutória: portanto, o assunto de hoje é a liberdade. O que é? Bem, é uma coisa que nos permite fazer coisas dentro de uma coisa que se chama legalidade. Quando atingimos os 18 anos podemos fazer mais coisas porque é assim mesmo. Depende dos Estados e da casa onde vives. Se habitares num edifício sem condições pode-te cair uma telha na testa e não terás grande liberdade, porque com os mortos é mesmo assim.

2) Amandar pedras aos dentes. Há vários tipos de liberdade, aquela, esta e a outra. Neste tópico vamos concentrar-nos na outra e mandar as outras duas pó caralho. Muito bem. Então, este tipo de liberdade é aquela em que uma pessoa carregada de sacos pode chegar ao pé de mim, no comboio, e sentar-se ao meu lado e mandar-me com os sacos todos para cima sem a delicadeza de pedir desculpa ou de se suicidar. É uma liberdade em que, realmente, a pessoa tem a oportunidade de fazer algo deveras desprezível e continuar a sua vida lindamente sem que ninguém lhe dê 3 ou 4 facadas nos rins.

3) Espevitar a Pevide. A liberdade é uma menina muito feia que, muitas vezes, acaba com uma overdose ou então com uma navalha espetada no lombo ou então com herpes a oferecer-se na rua para os noctívagos maridos traidores. Mas também há casos em que a menina liberdade é paciente com os dramas da vida e não pontapeia o esquizofrénico alfarrabista que a tanto irrita. Há palavras que a menina liberdade, por vezes, não consegue deixar de pronunciar, como foda-se, merda, vai para o caralho filho da puta tinhas tanto sítio para estacionar e vieste pra cima de mim, ou epá que merda esta aula nunca mais acaba. A liberdade não deixa de ser uma cabra.

4) Conclusão final: Esta é a conclusão final, em que eu deveria elaborar talvez um resumo do que aprendemos hoje ou incentivar os leitores a reflectir e a utilizar os ensinamentos que aqui presenciámos. Mas como este texto é uma merda eu vou tomar a liberdade de cagar no assunto e ir à minha vida. Por enquanto vou continuar nesta cadeira almofadada que tanta me apraz o rabo, as nádegas, o esfinctér (que é o olho do cu) e as costas. 


Saudações livres,
Dioguinho.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Pénis

Se eu fosse deus exterminava logo, aqui e agora, os [pessoas especificas que não posso enunciar devido a poder levar um excerto de porrada]. E uns milhares de chineses, porque eles são muitos. E lá ia o Noé, no seu barco de madeira, coitado, devia ter problemas graves, um gajo que de repente decide criar um barco para viajar com dois animais de cada espécie. Colocar dois elefantes num barco de madeira, gordos como a merda, como não abriam rachas no barco? E os peixinhos? Noé colocava os peixinhos em aquários? Eles precisam de água, mas o barco tombava bastante devido à maré, daí não haver equilíbrio. Deus deveria ter recrutado uns alienígenas e ia cada espécie na sua nave intergaláctica, mais seguros, e sem a presença de um ser instável como Noé que decide ouvir vozinhas para viajar com galinhas e perus mar fora num cruzeiro. E sabe-se lá o que ele fez aos animais durante esse tempo todo, que um homem não é de ferro. Tarado. 

Saudações bíblicas,
Dioguinho.

sábado, 15 de junho de 2013

Os pretos são escuros

Pois bem, cá estou. Os meus dias não têm sido fáceis. Desde o meu amigo de infância a quem dei pela primeira vez desprezo, passando por um amigo de quem gosto muito dizer que só lhe falo quando estou interessado em algo, até à discussão que tive com a minha amada e ao exame de inglês que vou fazer em Julho e só me aborrece. Às vezes, na vida, surgem situações que não conseguimos compreender como ocorrem. Fazem-nos pensar que talvez não sejamos boas pessoas. Mas o meu egocentrismo diz-me que isso é impossível.

Infortúnios. 
Caralho, foda-se e merda. Filhos da puta num avião, oxalá que se despenhe. Micoses a todos os drogados e problemas na pilinha do esquizofrénico. Sim, eu conheço um esquizofrénico. E também gostaria de conhecer um sadomasoquista. Para lhe dar na tromba. Todos deveríamos ter o nosso sadomasoquista particular, para arrearmos no gajo, quando temos problemas com a vida. Era partir-lhe aquela tromba toda, e o gajo a pedir mais e mais. 

Cagalhão. 
Hoje não estou muito simpático, mas quero que se foda. As árvores continuam a dar frutos, a mulher continua a levar pancada do filho psicopata, o mundo continua a girar. E eu não estou muito simpático. E quero que as pessoas se danem, principalmente a gorda da secretaria da faculdade. E também queria uma torta de chocolate. Mas não sei como se faz essa merda.

Saudações aborrecidas,
Dioguinho.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Mais sobre o dioguinho

Para saberem mais acerca do dioguinho,
aqui fica o relato da sua namorada:

O diogo é a pessoa mais sincera, direta e integra que conheci até hoje. com ele foi amor à primeira vista, com ele foi tudo em nada. ele apareceu na altura em que eu já não acreditava no amor, na altura em que eu descria completamente dos homens. há alturas ainda em que eu não sei como o considerar, pelo simples facto de ele ser tanto, e de se preocupar de tal forma que nunca está calado. há dias em que penso que ele é meu pai, porque ralha comigo como um. é sempre direto no que tem a dizer, sem papas na língua e não me poupa em simpatias. há dias em que acho que é meu irmão, pela ligação forte que criou com a minha mãe, que eu adoro, e não seria possível se ele não fosse a pessoa honesta e dedicada que é. há dias em que é o meu melhor amigo, por ser o único que nunca me abandona. ele é o único que se mantem até ao fim, e que, ao final de um dia triste, o torna reconfortante. há alturas em que é o que é realmente, o meu namorado. só ele consegue ser ciumento, dedicado, delicado, romântico e atencioso como é. ele não nasceu para ser social, para falar com toda a gente, mas quando ama, ama a sério e entrega-se completamente. quando se enerva, não há quem o ature, mas quando está feliz, também não. ele é eléctrico por natureza, seja qual for o seu estado de espirito tem o dom de me enervar. ele consegue fazer-me sentir irritada e apaixonada por ele todos os dias, seja de que maneira for. quando se magoa, o coração dele explode, e ri-se imenso quando está nervoso. o riso dele quando está nervoso faz-me sentir mal quando discutimos, penso sempre que não lhe resisto. mas ao inicio? aquele riso enervava-me imenso. é um rapaz de poucas falas, quando não conhece as pessoas, mas quando as conhece, é uma gralha. por vezes distraído, e com uma memória péssima, com uma certa agressividade nos seus dias menos simpáticos, o diogo é alguém sem a qual eu não viveria. das melhores pessoas que eu tive a sorte de conhecer até hoje, a única que me ensinou a amar sendo amado do mesmo modo, a única que pensa em mim antes de pensar nele, a única que nunca me abandona. quem não gostar dele é estúpido e não merece viver.

M.

domingo, 9 de junho de 2013

Título deveras porreiro.

Boas tardes minhas sandes de torresmo deliciosas. Hoje venho partilhar um segredo convosco: tenho herpes. AhAh, não tenho nada, estou a brincar. Mas há quem tenha. Deve ser divertido. Sabem o que mais é divertido? A depressão. Adoro. Bem, cá vou eu falar dos meus dias:

Ponto 1,5) As pessoas. 
As pessoas incomodam-me, não gosto de pessoas, as pessoas cheiram mal e dão-me encontrões porque querem passar e não podem porque há muita gente num espaço reduzido, uma carruagem de Metro, por exemplo. E não acho bem que velhos decrépitos se sentem ao meu lado, quando há tantas cadeiras livres. Ou senhoras que abusam de perfumes como um cu com diarreia abusa de líquidos mal cheirosos. Não é justo existirem tantas pessoas no mundo quando eu quero estar sozinho, ou dar um peido ou coçar a virilha. As pessoas são interessantes, sim, podem ser. Mas lá ao fundo, ou fechadas numa arca, desmembradas,  onde eu não as possa ver ou saber o que lhes aconteceu.

Ponto 17) Cães com cio. 
Não vou falar sobre cães com cio. Mas fui passear a cadela da minha amada e o animal estava entupido, não podia ver um poste ou um parque que tinha de dar um mijinha. Se isso acontecesse com as pessoas, os jardins seriam os novos espaços de convívio. Onde as pessoas paravam, ansiosas por fazer mais um xixi, como quem aperta a mão ao amigo e diz há quanto tempo não te via, o mundo é mesmo pequeno. E segue o seu rumo, adiante, se deus quiser para parar mais à frente. Que também há erva.

Ponto 11/15) O amor.
O amor é giro, porque quando estamos apaixonados libertamos uma coisa do corpo que nos faz ficar felizes. Acho que são endorfinas. Também acontece que o amor nos traz experiencias positivas, excepto se for um romance com um carniceiro sadomasoquista. Também não gosto do amor entre pessoas feias. Mas quando estamos apaixonados e temos a pessoa certa ao nosso lado é só isso que importa. E fazer cafuné, e partilhar casas-de-banho imundas quando o parceiro sai de lá de dentro depois de ter deixado baldes de estrume. O amor é isso. É aceitar, é partilhar, é tomar café e chás e estar sempre ali, mesmo quando não é preciso. E mesmo quando o rapaz não deixa a namorada dormir porque decidiu cantar músicas infantis de madrugada.

Saudações saudáveis,
Dioguinho.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Estou com a cabeça aos saltos caralho!

É de madrugada, 03AM, eu já dei voltas e voltas na cama e não consigo adormecer; insônias. E então comecei a pensar em como resolver os problemas da humanidade. Aqui ficam alguns tópicos de merda que te podem ajudar, leitor, a ganhar dinheiro, a salvar amizades ou a cheirar bem dos pés:

1) Como resolver as coisas com aquela pessoa com que está zangado: fácil. dê-me a sua morada e a morada dessa pessoa, eu sequestro-vos e deixo-vos sozinhos numa cave a lutarem pela vida. Talvez vos faça algumas perfurações no corpo ou vos roube o dinheiro, só para me divertir. O importante é que vocês se entenderão, tenho a certeza.

2) O meu parceiro é vegetariano, mas eu detesto comer ervinhas, o que hei-de fazer? Boa pergunta. Numa relação deve haver partilha e uma refeição variada só fará bem ao organismo. Experimente um prato em que concilie ervinhas com carne ou peixe, por exemplo. Ou faça greve de fome e deixe-se de perguntas idiotas. Sempre pode tentar outro parceiro ou atirar-se de uma ponte. Boa sorte.

3) Como controlar a ambição de esventrar o seu inimigo Nº1: evite encontrar-se com o seu inimigo Nº1. Se tal não for possível, não o alimente. Os inimigos Nº1 são muito habilidosos, se lhe der comida ele não lhe vai largar a mão. E se o inimigo Nº1 não lhe largar a mão, esventre-o. Uma mão é sempre necessária, para contar dinheiro, para fazer puré ou para acenar aos amigos quando estão longe e não nos vêem muito bem.

4) Como se salvar quando dá um pum perto das pessoas: se você dá uma bufa, um traque ou um peido perto de alguém há duas coisas a ter em atenção. Primeiro, você é um javardo. Segundo, você é realmente um javardo. De qualquer das maneiras, pode tentar culpar outra pessoa qualquer. É só apontar o dedo.

5) Dioguinho, ajude-me, é verdade que se eu fritar o meu gato na frigideira e o comer com os pés, enquanto corto os pulsos, terei problemas? Cara leitor aleatório e imaginário, a sua questão intriga-me. Você deveria deixar os fritos e centrar-se numa alimentação mais saudável, experimente gato cozido. E não corte os pulsos que isso deve aleijar. Ah, e estou em crêr que também aumenta as hipóteses de falecimento. O único conselho que lhe posso sugerir é que corte os pelos ao gato para evitar que se engasgue na refeição.

Saudações esclarecidas,
Dioguinho.

sábado, 1 de junho de 2013

Publicação com letras de cores diferentes.

Olá camaradas pah! Eu e a minha amada, o meu amor querido, o meu biju biju, a minha mais-que-tudo, a outra metade do meu coração, a minha paixão, o fiambre da minha tosta mista, escrevemos uma história em conjunto. Designada a história do amor. O texto púrpura foi escrito por ela e o cinzento foi escrito por mim. Deliciem-se com esta maravilhosa e deveras emocionante história de amor:

A História do amor
o meu namorado veio ter comigo no sábado à noite, e como nós já temos pouco contacto físico  devido à sua hérnia no pênis  ganhei-o no jogo do galo. ele ficou chateado. depois, para urinar, precisava de uma lima. mas a sua amada ajudava-o nessa tarefa. era um amor infindável, em que se assentavam votos de felicidade. nós casámos e tivemos uma menina saudável que, infelizmente, quando cresceu, construiu uma relação com um rapaz que tinha sida. ela acabou por morrer, e foi um desgosto. no dia do funeral, o palhaço da praça fez uma caganita na campa, vieram logo as formigas todas. o corpo depressa se assolou de bichos e bichas que profanavam cadáveres, era um arraial de formigas. as formigas andavam por todo o lado, a casa estava empestada de tal forma que eles tiveram de se separar. viram a relação por um fio, mas ela não durou mais do que um novelo. sempre tentaram reaver a relação mas a faísca não queimava, tentaram com fósforo, com inflamação corporal, mas as queimaduras de terceiro grau só os enviou para o hospital. no hospital perceberam que ele não iria sobreviver, mas não fizeram nada. ela ficou à beira dele, com um sorriso nos lábios e uma lágrima escondida. dizeram que se amavam. e era verdade, tanto que se casaram um mês depois, com promessas cumpridas de o repetir por cada filho que tivessem. retornaram onze vezes e criaram uma equipa de futebol. a pequena equipa de futebol sempre seguiu o amor dos pais como exemplo, passando-o de boca em boca. as pessoas gostavam tanto, que até foi publicado um livro. o livro do amor. foi vendido e foi um êxito imenso, mas ninguém mais viveu esse amor verdadeiro. porque o que é puro, nasce de dentro e não se aprende num livro.


Saudações amorosas,
Dioguinho.