sábado, 25 de maio de 2013

Este post não contém vestígios de amendoins. 

Olá seres humanos no geral. Estou bastante bem, obrigado por perguntarem. Pensei em fazer uma dissertação filosófica em relação ao quotidiano. É muito gira essa coisa do quotidiano, vivemos o quotidiano todos os dias. Porra, tão engraçado! Quem me dera comer caracóis com uma imperialzinha tantas vezes as quantas vivo o quotidiano. É tão bom sentir aqueles animais viscosos a desceram pela goela. Mortos, de preferência. Bem, cá vão algumas caralhadas acerca do quotidiano, vamos a despachar que eu daqui a uma hora tenho coisas combinadas:

1) Introdução ao quotidiano: o quotidiano é baril e é a razão primordial para que te aconteçam coisas na vida. É uma palavra muito engraçada porque começa com o efeito sonoro 'cu' e termina com o efeito sonoro 'anûs'. Quando alguém diz são coisas do quotidiano quer dizer que há certas coisas que é comum acontecerem regularmente. Enfim, merdas que acontecem muito.

2) Como o quotidiano está relacionado com coisas que acontecem na vida, ninguém pode não gostar dele, excepto góticos depressivos ou suicidas. Não conseguimos fugir do quotidiano, nem que nos matemos, porque a morte também faz parte do quotidiano. Por isso é bom que aceitemos essa merda e não entremos em complicações ou ficamos todos fodidos da tola.

3) Ponto número setenta e um menos sessenta e oito: tenho fé que o facto de me visitarem faça parte do vosso quotidiano. Não é uma fé como acreditar que o Benfica alguma vez vença a Champions, mas não deixa de ser forte. Não tão forte como uma porta a bater-me no nariz com força e a magoar-me e sangue e muco e ossos todos partidinhos espalhados pelo chão e o cão a vir e a lamber essa amálgama saborosa. Se quiserem saber mais sobre o quotidiano visitem-me regularmente e irão perceber. Ou então não o façam e permaneçam na ignorância, a decisão é vossa. 

4) Quando não estou contente com o meu quotidiano posso muda-lo, mas tendo sempre alguma atenção. Por exemplo, já não vou ao café da preta porque ela é uma puta. Mas não posso rebentar-lhe a cabeça à martelada porque isso traria implicações negativas à minha vida. Como ser preso, essencialmente. Mas deixei de ir ao café.

5) Recado para o Peña: amigo, não te encontro online no facebook e ainda não me disseste se já tens o telemóvel...está complicado dialogarmos, mas eu gostava de saber de ti. Estás em Lisboa para a semana? Eu vou à cinemateca na quinta à tarde e tenho exames este mês, vou andar pela faculdade. Abraço!

6) Situações do quotidiano: costumo dar dinheiro a pedintes, quando consigo. Sinto que devemos ajudar, e é só menos um café que tomo. Hoje encontrei um rapaz da minha idade na estação de sete rios que me costuma pedir esmola, hoje acabei por lhe dar, mas puxei conversa com ele por curiosidade. O gajo resumiu-me a sua vida e os seus sonhos...parece-me um tipo porreiro. A maior parte dos pedintes são chatos como o caralho, com herpes e caras feias. Prefiro dar dinheiro a pessoas com bom aspecto e que não cheirem mal.

Saudações construtivas,
Dioguinho.

5 comentários:

Anónimo disse...

Saudações meu belo e psicopata gajo!! Nos vemos em breve ;)

Alguém disse...

Eu não costumouuuuu a ir pro caralho, como você foi gostou e me manda ir, vai mais uma vez e me diz se realmente é bom!!

;) hehe . beijokassss aiiiii como te love you.

(bleep) disse...

Relativamente ao ponto 2:
Esqueceste-te dos hipsters. Os hipsters não gostam do quotidiano porque é demasiado mainstream.

dioguinho disse...

cum caraças...o blog do senhor ferreira foi removido.....volte senhor ferreira, volte carago!

o teu pirilampo disse...

gosto realmente do comentário para o peña, e que não façam comentários ridículos ao meu namorado. you are my sunshine!