Olá humanos! Esta é a publicação número 7 do meu blog e, para comemorar, não há bolo de chocolate. Mas deixo-vos com dois textos meus, que escrevi hoje de madrugada.
Texto Primeiro:
O menino procedeu à sua primeira manifestação sexual e disse à Rute que ela tinha uns olhos muito bonitos. Ela não percebeu a intenção do moço e, corada, pegou numa colher e tirou os olhos da cara e disse: 'obrigada, és muito querido, podes ficar com eles.' Ele começou a gritar, já nem estava excitado nem emocionalmente apaixonado pela rapariga. A Rute mal ouviu os gritos, pobrezinha, perguntava 'Que se passa? Que se passa?', não via nada a coitada. E o menino apanhou um trauma que ainda hoje não consegue levantar o pau.
Texto Segundo:
Fazia um ano que o morto tinha morrido e os bichos continuavam em greve de fome. Reclamavam melhores mortos, sem cirurgias plásticas e com cheiro a presunto, de preferência. Então o morto continuava ali, a apodrecer vagarosamente, sem a presença de uma mísera formiga para lhe morder o tomate esquerdo. A mulher do morto chorava, parecia uma mangueira, ali, sempre a chorar porque os bichos não comiam o marido. E tanto pensou em comer que foi ao frigorifico fazer uma sandes. E depois deu um peido e adormeceu.
Texto Primeiro:
O menino procedeu à sua primeira manifestação sexual e disse à Rute que ela tinha uns olhos muito bonitos. Ela não percebeu a intenção do moço e, corada, pegou numa colher e tirou os olhos da cara e disse: 'obrigada, és muito querido, podes ficar com eles.' Ele começou a gritar, já nem estava excitado nem emocionalmente apaixonado pela rapariga. A Rute mal ouviu os gritos, pobrezinha, perguntava 'Que se passa? Que se passa?', não via nada a coitada. E o menino apanhou um trauma que ainda hoje não consegue levantar o pau.
Texto Segundo:
Fazia um ano que o morto tinha morrido e os bichos continuavam em greve de fome. Reclamavam melhores mortos, sem cirurgias plásticas e com cheiro a presunto, de preferência. Então o morto continuava ali, a apodrecer vagarosamente, sem a presença de uma mísera formiga para lhe morder o tomate esquerdo. A mulher do morto chorava, parecia uma mangueira, ali, sempre a chorar porque os bichos não comiam o marido. E tanto pensou em comer que foi ao frigorifico fazer uma sandes. E depois deu um peido e adormeceu.
Saudações constipadas,
Dioguinho.
Dioguinho.