Olá sobreviventes do calor mais merdas dos últimos anos, dos últimos dias e dos últimos segundos. Está um calor do caralho hoje, uma pessoa até tem medo de dar um peido com as consequências calorosas que isso poderia ter no nosso sistema cardiovascular. E aquelas pessoas que, com o calor, movimentam as mãos perto da cara e assopram? Como se isso lhes fosse baixar a temperatura, coitadas, parece que estão a ter um ataque epilético. Bem, hoje vou responder a um desafio que encontrei na net, vou crucificar o desafio e vou mijar-lhe em cima.
- Que idade terias se não soubesses a idade que tens?
Ora bem, se eu não soubesse a idade que tenho seria grave, provavelmente teria batido com os cornos numa qualquer superfície rugosa ou um zombie ter-me-ia comido parte do cérebro. Mas se a questão fosse em relação à idade que eu gostaria de ter, eu responderia 21 anos. Que é a idade que eu tenho caralho!
- O que é pior: falhar ou não tentar?
Depende do que falhas ou tentas. Prefiro falhar a pontaria das minhas mijinhas do que falhar no
salvamento de uma pessoa chegada que se atira para um poço ou assim. Portanto acho que
prefiro tentar não falhar e falhar ao não tentar.
- Se a vida é tão curta porque é que fazemos tantas coisas de que não gostamos e gostamos de tanta coisa que não fazemos?
Boa pergunta! Porque razão estarei eu a responder a este questionário se eu não gosto dele?
Poderia estar a dormir ou a vislumbrar-me ao espelho, a seduzir-me a mim próprio.
A questão é que a vida só é curta se não fizermos por ela, e procuro sempre fazer o
que gosto, porque é nisso que me sinto bem e gosto de me sentir bem porque sou
um tipo muito inteligente que gosta de prazer, alegria e felicidade.
- Quando está tudo dito e feito, dizes mais do que fizeste?
Fodasse, que caralho de pergunta, ainda me suicido.
- Qual é a coisa que mais gostavas de mudar no mundo?
O Acne. Mete-me nojo.
- Se a felicidade fosse a moeda nacional que trabalho te faria rico?
Ter muitas moedas.
- Fazes aquilo em que acreditas ou contentas-te com o que fazes?
Não, realmente faço aquilo em que não acredito. Costumo voar e dar comida aos
duendes que se encontram no fim do arco-íris, porque realmente não acredito
que o ser humano seja capaz de voar ou que existam duendes no fim do
arco-íris. Mas, mesmo assim, faço-o.
- Se a esperança de vida humana fosse de 40 anos viverias de forma diferente?
Talvez. A menos que fosse atropelado aos 10.
- Até que grau controlaste o curso que a tua vida tem seguido?
Normalmente costumo colocar-me num ângulo recto, para andar direito. O ângulo recto tem 90º.
- Estás mais preocupada em fazer coisas bem ou fazer as coisas certas?
Estou mais preocupado em testar a minha sanidade mental para perceber porque merdas me
dou ao trabalho de responder a esta porra idiota.
- Estás a almoçar com 3 pessoas que respeitas e admiras. Elas começam a criticar um amigo próximo de ti, sem saberem que é teu amigo. A crítica é de mau gosto e injustificada. O que fazes?
Primeiro oiço. Depois falo. Talvez contra-argumente. E, quiçá, elabore discursos fundamentados
com o pretexto de mudar os seus pontos de vista. Ou talvez cague no assunto.
- Se pudesses dar um conselho a um recém-nascido, qual seria?
Aconselhava-o a ter cuidado com os desafios idiotas que circulam na Internet.
- Quebrarias a lei para salvares uma pessoa amada?
Se eu soubesse que ela estaria em perigo, sim. Não sou cartomante.
- Já viste insanidade onde antes vias criatividade?
O que caralho quer isso dizer?
- O que sabes que fazes diferente das outras pessoas?
Cheiro mal dos pés.
- Como é que as pessoas que te fazem feliz não fazem toda a gente feliz? Porque as pessoas são muitas e diferente e gostam de coisas diferentes, fodasse...
- Que coisa é que ainda não fizeste mas que queres mesmo fazer? O que te impede?
Gostava de praticar o sadomasoquismo.
O que me impede é que essa merda deve doer como o caralho.
- Estás agarrada a algo que precisas de deixar ir embora?
Sim, a este questionário deplorável.
- Se tivesses de te mudar para um estado ou país diferente de onde vives actualmente, para onde te mudarias e porquê?
Não tenho assim nenhum espaço de eleição. Talvez para um país deveras interessante,
porque aprecio coisas interessantes. As coisas interessantes fazem-me sentir bem.
- Carregas no botão do elevador mais do que uma vez? Acreditas que isso faz o elevador andar mais depressa?
Não, mas descarrego a minha fúria. A minha intenção é mesmo parti-lo, porque se ele não
arranca deve ser mesmo um elevador filho da puta. Ou talvez esteja a fazer a digestão.
- Preferias ser um génio preocupado ou idiota contente?
Preferia ser um idiota contente. Estou a responder a esta merda e a rir-me ao
mesmo tempo, por isso, sim, devo ser um idiota, por responde-lo, e devo ser
realmente contente para achar piada a este desperdício de tempo.
- Porque é que tu és tu?
Quero partir a tromba a quem criou esta merda...
- Tens sido o tipo de amiga que querias ter como amiga?
Sim, tenho sido uma amiga bastante prestável. Uma amiga bastante prestável que tem um pénis.
- O que é pior: quando um bom amigo se afasta ou perder contacto com um bom amigo que vive perto de ti?
Depende do contacto, depende do amigo e depende de mim. Pior seria sermos os dois
trucidados por um comboio e depois virem os cães vadios e ficarem-nos com os ossos.
- De que te sentes mais agradecida?
Sinto-me agradecida por ter umas pernas depiladas e ser muito boazona.
- Preferias perder todas as tuas memórias antigas ou nunca mais poder ter novas memórias?
Preferia não me ter metido nisto. Se ainda faltarem muitas questões eu vou só ali à cozinha
espetar uma faca no lombo.
- É possível conhecer a verdade sem a desafiar primeiro?
Não, não é possível. Para saberes que é verdade tens de confiar. E isso já é um desafio.
- O teu maior medo algum dia será real?
O meu maior medo? Sim, será real, morrerei um dia destes muito certamente,
obrigado por me recordares desse medo...que deus adoeça de sífilis.
- Lembras-te daquela vez há 5 anos atrás em que estavas realmente chateada? Isso ainda importa agora?
Não me lembro dessa merda e não me vou preocupar onde estava há 5 anos.
- Qual é a tua memória de infância mais feliz? O que a torna tão especial? Dar pão aos patos com o meu pai no jardim. Deixa-me feliz porque os patos comiam e eu não
gosto de patos mortos senão em vez do pão levava uma caçadeira e metia-os no forno.
- Em que altura do teu passado recente te sentiste mais apaixonada e viva?
Estou deveras apaixonada pela minha namorada. E não, não sou lésbica.
- Se não for agora, então quando?
Talvez depois do jantar.
- Se ainda não conseguiste o que querias, o que tens a perder?
Corta os pulsos antes de fazeres questões estapafúrdias. A sério.
- Já alguma vez estiveste com alguém, sem dizer nada, foste embora e sentiste que tinha sido a melhor conversa de sempre?
Sim, e já aconteceu o contrário, e por vezes ficam coisas por dizer, e por vezes diz-se
demasiado. Há outras alturas em que também queremos falar e não conseguimos.
Pode ser por estarmos a passar numa passagem de nível ou porque o som da televisão está muito alto.
- Porque é que as religiões que apoiam o amor causam tantas guerras?
Porque têm de gastar o tempo em qualquer coisa. E a guerra às vezes é baril, quem me dera
cortar o pescoço a muita gente. Então se for a favor da paz, que venha a paz.
- É possível saber-se, sem dúvidas, o que é bom e o que é mau?
O bom e o mau é muito relativo. Será bom eu estar aqui a fazer isto? Será muito
melhor que saltar para a linha do comboio. Mas isso não justifica que seja bom.
- Se ganhasses um milhão de dólares despedias-te do teu emprego?
Não tenho emprego, não tenho um milhão de dólares, e também estou a ficar sem paciência.
- Preferias ter menos trabalho ou mais trabalho que gostasses de fazer? Estou bem assim, obrigado.
- Já sentiste que viveste um dia cem vezes?
Vai-te foder.
- Qual foi a última vez que entraste no escuro apenas com o brilho de uma ideia em que acreditavas?
Quando faltou a luz cá em casa e eu tinha a última lanterna.
- Se soubesses que toda a gente que conheces morreria amanhã quem visitarias hoje?
Hoje? Fodasse, com 36º? Talvez envie um email.
- Estarias disposta a reduzir a tua expectativa de vida em 10 anos para te tornares extremamente atraente ou famosa?
Não...já sou atraente e não preciso de fama.
- Qual é a diferença entre estar vivo e viver realmente?
Oh meu deus...não sei, talvez seja a vontade. Acho que viver sem vontade é uma seca.
Baril baril seria mesmo um suicídio colectivo com pessoas, isso é que seria uma vida extrema.
- Quando é que é altura de parar de calcular riscos e recompensas e simplesmente ir em frente e fazer o que é certo?
Talvez para a semana, ou o raio que ta parta!
- Se aprendemos com os erros porque temos medo de errar?
Não gostamos de aprender.
- O que farias de forma diferente se soubesses que ninguém te julgaria?
Vestia-me de menina.
- Qual foi a última vez que notaste o som da tua própria respiração?
...neste momento estou a bufar. A bufar de intranquilidade. Por isso, sim, noto bastante bem o
som da minha respiração...
- O que amas? Alguma das tuas acções recentes expressou esse amor? Epá...bem...as minhas acções expressam o que sinto. Amo, sim, por isso expresso.
A resposta é sim caralho!
- Daqui a 5 anos vais lembrar-te do que fizeste ontem? E anteontem? E no dia antes desse?
Fodasse, sou a Maya agora?
- Há decisões que estão a ser tomadas agora mesmo. A pergunta é: estás a tomá-las por ti ou deixas que os outros o façam?
Se queres tomadas, molha um dedinho e mete lá a mão. Bons sonhos!
Saudações furiosas,
Dioguinho.